Nicodemos-Rocha

Falecido há seis meses, vítima de aneurisma cerebral, o advogado, professor doutor e poeta Nicodemos Rocha, titular da cadeira 26 da Academia Saltense de Letras (ASLe), faria 76 anos neste sábado (18).

Neste mesmo dia, o acadêmico também faria outro aniversário: cinco anos de ingresso na ASLe. Indicado por Lázaro José Piunti, cadeira 14, patrono Castro Alves, ele escolheu como patrono Sócrates.

Nicodemos tornou-se conhecido, não só pelo brilhantismo com o qual desempenhou a advocacia, mas também pela forma poética utilizada para redigir petições, contestações e outros recursos à Justiça.

 

Versatilidade

“Ele era capaz de combinar com maestria conhecimento e verve prodigiosa de que era nato, mas era humilde, pois participou de diversos debates pelo Brasil usando pseudônimo”, afirma Piunti.

Mesmo assim, sua produção ficou registrada em todos os lugares por onde passou, como na ASLe, com sua participação na “Coletânea II”, lançada em 2013, com o texto “Um quase nada de um quase tudo”.

Ele também apresentava sua ampla visão de mundo nos meios de comunicação, como os portais “Itu Notícias” e “Aconteceu em Itu”, o jornal “Periscópio” e a revista “Campo & Cidade” e nas mídias sociais.

 

Morte em Salto

Sexto filho de uma família de oito irmãos formada pelo casal João e Ana Ernesta, Nicodemos Rocha deixou a esposa Lourdes Calegari Rocha e os filhos Dorotéia e Nicodemos Rocha Filho, além de três netos.

Morreu em Salto, no Hospital da Unimed, onde passou 25 dias para se recuperar dos problemas causados pelo aneurisma. Sua morte ocorreu no dia 24 de dezembro, na véspera de Natal de 2015.

Desde a fundação da ASLe, em 16 de junho de 2008, Nicodemos Rocha é o quinto integrante  falecer. Os outros foram: Ettore Liberalesso, Daniel Gasparini, Antônio Maestrello e Anselmo Duarte.

 

 

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