A Academia Saltense de Letras (ASLe) realiza, a partir da próxima segunda-feira (27), a primeira Semana Cultural Ettore Liberalesso. O evento, com uma extensa programação que vai de 27 a 31 de março, é uma homenagem ao escritor, jornalista e historiador saltense Ettore Liberalesso, com a finalidade de divulgar seu trabalho, sua vida e sua obra. Foi idealizada pelo professor de História Marco Ribeiro e organizada pela ASLe, com a colaboração de inúmeras pessoas e instituições, entre elas a Prefeitura da Estância Turística de Salto, o Jornal Taperá e o Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio (Ceunsp).
A edição deste ano será toda centrada na figura de Ettore, com o tema “O Homem em seu Tempo”. Durante o evento serão abordadas e estudadas as temáticas que o atraíram e pelas quais ele trabalhou como, por exemplo, a importância das famílias italianas na construção da cultura saltense, a preservação histórica, a literatura e a imprensa. Os eventos serão realizados de forma itinerante em vários locais de Salto, como a Biblioteca Municipal, o Museu Ettore Liberalesso, o Espaço Taperá, o Ceunsp, entre outros.
Em suas próximas edições, a Semana abordará outros temas e outros personagens de relevância para a cultura e para a História de Salto, com os propósitos de se tornar parte do calendário cultural permanente da cidade, democratizar os temas de discussão e estabelecer uma ponte entre a ASLe e a sociedade saltense.
Abaixo, a programação completa, cujo acesso é gratuito e aberto ao público em geral:
Programação
Segunda-feira, 27 de março, às 19 horas
Evento: Sessão Solene de Abertura
Espaço: Biblioteca Municipal de Salto (Pç. Paula Souza, 30, Salto/SP)
Agenda: Apresentação da Semana Cultural Ettore Liberalesso: Anna Osta, presidente da ASLe, e Marco Ribeiro, professor de História e idealizador do projeto; pronunciamento do prefeito Geraldo Garcia; palestra “O homem em seu tempo”, de Christina Liberalesso; poema “Dois amantes” de Valderez A. Bergamo Silva, com performance da Faces Ocultas Cia. de Dança; distribuição de coletânea sobre Ettore Liberalesso reeditada pela ASLe.
Terça-feira, 28 de março, às 19 horas
Evento: História do Museu de Salto
Espaço: Museu Ettore Liberalesso (R. José Galvão, 104, Salto/SP)
Agenda: Abertura por Antonio Oirmes Ferrari, presidente emérito da ASLe; apresentação do duo de violões “Con Anima” (Célia Trettel e Leonardo Leite), palestra da museóloga Thalma Di Lelli sobre a implantação do Museu da Cidade de Salto; abertura de exposição temporária sobre a vida e a obra de Ettore Liberalesso.
Quarta-feira, 29 de março, às 19 horas
Evento: História do Jornalismo de Salto
Espaço: Espaço Taperá (Rua Itapiru, 983, Salto/SP)
Agenda: Palestra do jornalista Eloy de Oliveira sobre a evolução do jornalismo em Salto; painel de debates com os jornalistas Valter Lenzi e Antonio Valini e moderação de Mirna Bicalho; noite de autógrafos do livro “Mário Dotta”, de Valter Lenzi e apresentação musical de Gilmar Campos.
Quinta-feira, 30 de março, às 19 horas
Evento: Retrospectiva da Formação Histórica de Salto
Espaço: Auditório Brasital – Ceunsp (Pç. Antônio V. Tavares, 73, Salto/SP)
Agenda: Abertura musical por alunos do CEUNSP; palestra “O Rio Tietê e as fábricas de Salto”, da historiadora Anicleide Zequini; palestra “As relações entre o urbanismo e o desenvolvimento econômico de Salto”, do arquiteto e professor José Roberto Merlin; painel de debates com moderação de Anita Liberalesso.
Sexta-feira, 31 de março (data do aniversário de Ettore)
Às 7 horas
Evento: Missa
Espaços: Igreja N. S. do Monte Serrat (Pç. da Bandeira, 163, Salto/SP) e Cemitério da Saudade (Pç. da Saudade, s/nº, Salto/SP)
Agenda: Missa, seguida de visita ao Cemitério para deposição de flores no túmulo do homenageado com a presença da família e amigos, orador da ASLe, acadêmico Lázaro José Piunti; descerramento de placa em homenagem a Ettore Liberalesso; apresentação da União Musical Gomes Verdi. Entrada pelo portão principal, na Praça da Saudade.
Às 19 horas
Evento: Sessão Solene de Encerramento
Espaço: Biblioteca Municipal de Salto (Pç. Paula Souza, 30, Salto/SP)
Agenda: Discursos de Anna Osta, Presidente da ASLe; do Prefeito Geraldo Garcia; e de Anita Liberalesso, representando a família; apresentações do grupo Tablado Flamenco, com participação do tenor Cleber Volpato, e do Coral Italiano de Salto; distribuição de edição especial do Jornal Taperá.
A Academia Saltense de Letras (ASLe) receberá, no próximo dia 18 de março, o prêmio “Destaques 2016”, conferido pelo Jornal Taperá a pessoas e instituições que se destacaram no ano passado. A premiação, na categoria Evento Cultural, deveu-se ao lançamento, em setembro de 2016, de sua terceira coletânea literária, denominada “SALTO, por que me encanta? – Histórias imperdíveis sobre a terra de Tavares”, de autoria dos acadêmicos.
O livro, que teve distribuição gratuita, foi resultante de um dos 12 projetos culturais vencedores do Concurso 01/2016, promovido pela Prefeitura da Estância Turística de Salto. Os 24 autores participantes emprestaram seu talento e dedicação à tarefa de resgatar fatos, personagens e lugares da história de Salto, com a finalidade de preservação cultural e fortalecimento da identidade saltense.
Participam da coletânea os seguintes autores: Anna Osta, Andrade Jorge, André Luiz Palhardi, Anicleide Zequini, Antônio Oirmes Ferrari, Augusto Gasparini Filho, Cristina Maria Salvador, Cynara Lenzi Veronezi, Eloy de Oliveira, Elton Frias Zanoni, Francisco Carlos Garcia, João Carlos Milioni, Jorge Duarte Rodrigues, José Alcione Pereira, Katia Auvray, Maria Cristina Noronha Liberalesso, Maria Damien Ignácio Pacheco, Marilena Matiuzzi, Mércia Falcini, Odair Schiavone, Rogério Carlos Lamana, Rose Ferrari, Valter Lenzi e Virgínia Soares Liberalesso. A edição é da editora Mirarte e a capa do livro foi produzida pela artista plástica saltense Alba Mara Milioni.
A obra encontra-se disponível na internet para download gratuito no endereço: www.asle.net.br/publicacoes/
A Academia Saltense de Letras – ASLe, fundada em 16 de junho de 2008 e declarada Entidade de Utilidade Pública, sem fins lucrativos, conforme Lei 3.068 de 30 de junho de 2011, vem, pela presente, manifestar sua posição oficial com relação à informação amplamente divulgada na imprensa local e nas redes sociais, de uma possível mudança de endereço da Câmara Municipal de Salto para as instalações da Biblioteca Municipal de Salto, local onde a Academia mantém sua sede oficial.
É sabido por todos que não só o Poder Legislativo, como também o Poder Executivo e até o Poder Judiciário estão atualmente em instalações que não são mais adequadas às necessidades de Salto e sua população. Entretanto, soluções paliativas e, certamente, onerosas ao erário público não podem pautar a agenda da cidade, ainda mais em momento econômico tão crítico, como ora vivido por nossa sociedade.
Entendemos que há que se buscar alternativas para executar uma solução definitiva que, além de instalar adequadamente os órgãos governamentais, traga benefícios à administração pública e ao povo saltense. Também é de conhecimento público, que já foi identificada uma área no novo centro geográfico da cidade, no Central Parque, onde inclusive estão sendo doados, pelos proprietários, os terrenos para a construção da futura Praça dos Três Poderes, que abrigaria as instalações do Executivo, do Legislativo e do Judiciário, todos no mesmo lugar, gerando sinergia e reduções de custos para a cidade de Salto e sua população.
Por outro lado, o “Paço dos Taperás”, edificação que abriga a Biblioteca Municipal de Salto foi reformado com recursos públicos de destinação específica, para que ali fosse instalada a biblioteca de nossa cidade, não podendo ser desvirtuado de seu objetivo principal. A população saltense tem hoje um espaço cultural à altura da cidade de Salto.
Assim sendo, a Academia Saltense de Letras – ASLe entende que a Biblioteca Municipal de Salto e a “Casa do Saber” devem permanecer ocupando as atuais instalações e continuar democratizando o acesso da sociedade saltense ao ensino, ao conhecimento e à cultura.
Anna Osta
Presidente
ASLe
A Academia Saltense de Letras (ASLe) lança amanhã, dia 24, às 10h, na Biblioteca Municipal de Salto sua terceira coletânea literária, denominada “SALTO, por que me encanta? – Histórias imperdíveis sobre a terra de Tavares”. O livro, que terá distribuição gratuita, é resultante de um dos 12 projetos culturais vencedores do Concurso 01/2016, promovido pela Prefeitura da Estância Turística de Salto. Por seu objetivo editorial inovador, voltado a registrar coletivamente fatos e personagens até então restritos à oralidade, a obra será um legado à história da cidade.
Desde a sua fundação, em 2008, a ASLe publica coletâneas com poemas, crônicas, contos e ensaios de seus acadêmicos, sempre com temática livre – o que fez em 2010 e 2013. Nesta, porém, os 24 autores participantes emprestaram seu talento e dedicação à tarefa de vasculhar suas próprias memórias e outras fontes primárias, como depoimentos, jornais e documentos antigos para produzir trabalhos voltados à preservação cultural e ao fortalecimento da identidade saltense.
Assim, personagens como o paraibano José Paulino; Álvaro Ribeiro, o criador dos Bonecões da Barra; dona Ana, proprietária da Sorveteria Cachoeira, e Waldomiro Corrêa da Cruz, o folclórico Urubatão, ganharam, pela primeira vez, as páginas de um livro. De outro lado, alguns autores revisitaram lugares repletos de histórias para apresentar aos leitores os encantos e o valor cultural da antiga Chácara Vendramini, do centenário Grupo Escolar Tancredo do Amaral, da Venda do Buru e dos saudosos Quintalões da Brasital, entre outros.
Participam desta coletânea os seguintes autores: Anna Osta, Andrade Jorge, André Luiz Palhardi, Anicleide Zequini, Antônio Oirmes Ferrari, Augusto Gasparini Filho, Cristina Maria Salvador, Cynara Lenzi Veronezi, Eloy de Oliveira, Elton Frias Zanoni, Francisco Carlos Garcia, João Carlos Milioni, Jorge Duarte Rodrigues, José Alcione Pereira, Katia Auvray, Maria Cristina Noronha Liberalesso, Maria Damien Ignácio Pacheco, Marilena Matiuzzi, Mércia Falcini, Odair Schiavone, Rogério Carlos Lamana, Rose Ferrari, Valter Lenzi e Virgínia Soares Liberalesso. A edição é da editora Mirarte e a capa do livro foi produzida pela artista plástica saltense Alba Mara Milioni.
Concomitantemente aos trabalhos de pesquisa, produção dos textos, revisão, edição, criação da capa, do projeto gráfico e diagramação do livro, os escritores participaram de quatro oficinas abertas ao público, nas quais comentaram sobre seu processo de criação literária.
Além da distribuição gratuita aos que comparecerem à festa de lançamento, exemplares do livro “SALTO, por que me encanta? – Histórias imperdíveis sobre a terra de Tavares” serão doados à Biblioteca Municipal, ao Museu da Cidade de Salto e às escolas da cidade. O evento contará com sessão de autógrafos e apresentação dos músicos Gilmar Campos (violão solo e flauta), Patrícia dos Santos (violão base) e Rogério Pedroso (percussão), com repertório composto por valsas e choros do início do século XX.
O professor Toninho, como é conhecido Antônio Oirmes Ferrari, um dos fundadores e o presidente emérito da Academia Saltense de Letras (ASLe), titular da cadeira 7, faz 80 anos nesta quinta-feira (18).
Licenciado em Letras, com especialização em Língua Portuguesa e Literatura Luso-Brasileira, pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, da PUC Campinas, o professor é também catedrático em português.
Tem ainda Licenciatura plena em Pedagogia, com habilitação em Administração Escolar, Supervisão Escolar e Magistério, tendo exercido o magistério em Campinas, Campos do Jordão, Nhandeara, Itu e Salto.
Antônio Oirmes Ferrari foi depois diretor efetivo por Concurso Público Estadual de Provas e Títulos, do então Colégio e Escola Normal Estadual Professor Paula Santos, por cerca de 14 anos.
Ainda dirigiu a EEPSG Profa. Leonor Fernandes da Silva, por 13 anos; o Conservatório Municipal Maestro Henrique Castellari, por 10 anos; e a unidade de Salto da Faculdade Sant’Anna, por mais de 10 anos.
Política e literatura
Foi vereador por 15 anos, entre 1964-1968, 1969-1972e 1977 e 1982. Também foi secretário municipal da Cultura, Esportes e Turismo, em 1996, e secretário municipal da Educação, entre 2001 e 2004.
Na área da literatura, escreveu “Epopeia de uma escola” (Ottoni, 1970), “Nosso idioma de cada dia” (Ottoni, 1996), “Dúvidas de Português” (1983) e “Apologia àmãe”, livro de poemas.
Ainda participou das duas primeiras antologias editadas pela ASLe: “Academia Saltense de Letras – Coletânea I” (EME, 2010) e “Academia Saltense de Letras – Coletânea II” (EME, 2013).
Atualmente, é colaborador frequente com os jornais da cidade, por meio de seções sobre o Idioma Pátrio, Literatura, Educação e Esportes, com destaque para o jornal Taperá, onde tem uma coluna há anos.
Presidência da ASLe
Exerceu a presidência da ASLe por cinco anos e foi o segundo presidente desde a fundação, em 2008. Tem como patrono o escritor pátrio Joaquim Maria Machado de Assis, o Machado de Assis.
Casou-se com Nídia Hyppolito Ferrari, união da qual nasceram dois filhos, que se chamam: Débora Cristina e Archimedes Neto. Deles nasceram ainda três netos: Enzo, Laurinha e Letícia.
Aprendeu as primeiras letras no Externato Sagrada Família, escola tradicional de Salto conhecida como Coleginho. Fez a seguir o Ginasial e o Colegial Clássico, no Colégio Ateneu Paulista, em Campinas.
Fotos: Na primeira, o professor Toninho exercendo o magistério em escola de Salto e na segunda durante entrevista para Mirna Bicalho no programa “Lado a Lado”
Aconteceu em 2014, mas ficou marcado na memória:
Foi na sexta-feira (19/09/14) que o evento aconteceu na Escola Estadual Eça de Queiroz, em Diadema/SP. O dia amanheceu chuvoso, lusco-fusco, mas isso não atrapalhou em nada. Marcado para as 09:00 horas, cheguei às 08:45, fui recepcionado na secretaria da escola pela Vice-Diretora Sra. Dulce. E também pela Profª Iracy (minha esposa) que leciona nesta escola. Logo ouvi o barulhar característico das crianças, numa efervescência danada, estavam ajudando nos últimos detalhes, e eram cadeiras que passavam, bancos que se ajeitavam, cabecinhas que me espionavam, os mais ousadinhos chegavam até mim e perguntavam: você é o Andrade Jorge? Cumprimentavam-me como gente grande e saiam felizes. Até que duas garotinhas vieram avisar-me que era chegada a hora, deveria ir ao pátio de recreio, onde todos os alunos do período estavam aguardando, e uma delas fez questão de conduzir-me pelas mãos, e ela estava fantasiada de fadinha, com asinhas e tudo. Descemos um lance de escada, opa! Paradinha para uma foto, e adentramos ao recinto. Quase chorei. Eram palmas e mais palmas. Recepção de artista, quanta honra! A Mestre de Cerimônia foi ela; Quem? Iracy, claro.
Uma aluna, Julia, entregou-me uma cartinha onde dizia da felicidade da minha presença na escola dela (isso tem preço?), fui saudado também pelo aluno Hugo, que discursou feito gente grande. O evento contou com coral, dança africana, recital de poesia, tudo comandado pela professora de artes (perdoe-me fugiu o nome, mas vou procurar saber). Depois fiz uma breve fala, bem ao lado da mesa onde estavam expostos todos os meus livros solos e as antologias, inclusive a última recém-lançada na itália. Tivemos a sessão de perguntas ao autor, e eram perguntas de todos os tipos, desde a minha idade, até como faço quando a inspiração não vem….
Presentes ao evento alguns Pais e mamães de alunos, esse acompanhamento é muito importante às crianças. A seguir todos foram convidados para um café pra lá de especial, regado a muitas guloseimas preparadas pelas mães dos alunos.
Fiquei no pátio arrumando os livros, preparando-me para ir embora, assim pensava. Antes disso chega uma aluna para uma foto, depois outra, outro, e assim por diante, até mãe, pai, professor, todos queriam uma foto com o escritor Andrade Jorge. Vários flashes depois, uma aluna solicitou um autógrafo, pronto! Estava iniciada a sessão de autógrafos, nossa! Autografei até braço de aluno. Ver o brilho no olhar daquelas crianças era algo inebriante. Aquelas pessoinhas me fizeram muito feliz!
Uma coisa tenho certeza: continuarei com esse projeto, e convém ressaltar que é um trabalho voluntário. Entretanto, é oportuno declinar que ações deste tipo são realizadas por outros poetas da minha querida Academia Nacional de Letras do Portal do Poeta Brasileiro, da qual sou membro efetivo, cadeira 59.
Quero agradecer a acolhidos de todos os professores do período da manhã, da Vice-Diretora Dulce, da Coordenadora Bete, e das funcionárias da secretaria, do café, da limpeza, grande abraço. Até um novo evento.
A professora e escritora Maria Damien Ignácio Pacheco, titular da cadeira 15 da Academia Saltense de Letras (ASLe), cuja a patronesse é Benedita de Rezende, é a aniversariante deste sábado (6).
Além de membro-fundador da academia, Damien Pacheco é atualmente a presidente do Conselho Fiscal, que é o órgão encarregado de fiscalizar as contas anuais da diretoria.
Em outubro de 2013, Damien lançou o livro bilíngüe “Um Dolce Ricordo”, que conta a história da Associação Italiana Giuseppe Verdi em Salto no período compreendido entre os anos de 1903 e 2013.
Poeta de primeira linha também, a acadêmica já teve poesias suas declamadas em apresentações especiais, como “Os pontos do tricô”, que foi interpretado pelos integrantes do grupo Faces Ocultas.
Damien Pacheco esteve entre os vencedores ainda de concursos importantes de poesia, como o Prêmio Moutonnée. Seus textos vêm sendo publicados há vários anos em jornais, como o Taperá.
O professor universitário André Luiz Palhardi, titular da cadeira 35 da Academia Saltense de Letras (ASLe), cujo patrono é o romancista Aluísio de Azevedo, faz 39 anos nesta terça-feira (19).
Filho de Lázaro e Tereza Palhardi e casado com Débora Leite de Barros desde 2002, André Palhardi é pai Isadora de Barros Palhardi, de 13 anos, e de Augusto de Barros Palhardi, de nove.
Começou a escrever literariamente aos 14 anos, mas manteve seus textos em particular até 2013. Nesse ano publicou de forma independente o livro “E a Onda Levou… O Princípio da Liderança”.
No mesmo ano, motivado pelo primeiro lançamento, publicou o segundo, que considera mais elaborado: “O Império dos 4 Cantos do Mundo”, romance que levou mais de dez anos para concluir.
Atualmente trabalha em outros livros e pretende permanecer atuante no ramo da literatura, onde seu maior desejo é o compartilhamento de ideias e princípios nos quais acredita.
Mas o acadêmico tem carreira totalmente voltada à área técnica. Começou a vida profissional na área de mecânica aos 11 anos, em um programa de Ajustagem Mecânica da Escola Leonor Fernandes da Silva.
Com 13 anos fez o programa de Tornearia Mecânica na mesma escola. No ano seguinte, participou do programa de Mecânico Geral, desta vez promovido pela Escola Senai Ítalo Bologna de Itu.
Em 1995, fez o curso Técnico em Mecânica de Precisão no Senai, de São Paulo-Capital. Quatro anos depois fez o curso superior de Tecnologia Mecânica de Projetos Mecânicos na Fatec de Sorocaba.
Aprimoramento internacional
Formado, fez intercâmbio cultural para aprimoramento no inglês em Vancouver, no Canadá. No retorno, foi aluno especial no programa de Mestrado na Unicamp, com pesquisa em Projetos Mecânicos.
Em 2001, fez uma nova viagem internacional, agora para a Alemanha, onde permaneceu por dois meses em treinamento intensivo em empresas de alta tecnologia para automação industrial.
No ano seguinte, tornou-se docente de cursos de iniciação profissional na Escola Senai Italo Bologna de Itu. Em 2004, foi aprovado em concurso e passou a dar aulas no Senai de Indaiatuba.
Em 2006, mudou-se de Salto para Jacareí, parou o mestrado e iniciou MBA Executivo em Gerenciamento de Projetos. Voltou em 2007 e iniciou graduação em Processos de Fabricação na Fatec Sorocaba.
Atuou como consultor e abriu uma empresa de automação industrial em 2008, que fechou um ano depois. Passou em concurso e exerceu por cinco anos funções administrativas no Senai – SP.
Participou em 2011 de congresso na Alemanha sobre tecnologias assistivas para inclusão de pessoas cegas no mercado de trabalho e cursou um programa intensivo na língua alemã em Berlim.
Em 2014, fez novo curso de graduação, desta vez em Gestão Empresarial pela Faculdade de Tecnologia de Indaiatuba. Atualmente atua como Professor Especialista no Ceunsp Salto.
Psicóloga com 46 anos dedicados à docência e à pesquisa e professora titular do Departamento de Psicologia Educacional da Unicamp, Anita Liberalesso Néri aniversaria neste sábado (9).
Ela ocupa a cadeira 11 da Academia Saltense de Letras (ASLe), que tem como patrono Odmar do Amaral Gurgel, e foi uma das integrantes do grupo que fundou a instituição em 16 de junho de 2008.
Anita Liberalesso Néri também é filha do historiador Ettore Liberalesso, cadeira 1, que foi um dos principais idealizadores da ASLe, e da poeta e escritora Virgínia Soares Liberalesso, cadeira 25.
Autora de 11 livros sobre a vida e o comportamento de idosos, Anita desenvolve pesquisas na área e coordenou o “Estudo Fibra”, entre 2008 e 2009, que este ano avalia a fragilidade de idosos acima de 80 anos.
Os seus interesses em pesquisa na área incluem: o bem-estar psicológico, os mecanismos de autorregulação do self, as atitudes em relação à velhice, a fragilidade e finalmente o paradigma life span.
Formação e inovação
O título de Mestre em Psicologia pela USP veio em 1972. Doutorou-se na mesma instituição em 1975. Obteve os títulos de Professora Livre Docente (1988), Adjunta (1991) e Titular (1995) na Unicamp.
Em 1997 liderou o grupo de professores que presidiu a instalação do “Programa de Pós-Graduação em Gerontologia” na Faculdade de Educação da Unicamp, o primeiro em seu gênero no Brasil.
A psicóloga introduziu o paradigma life span em Psicologia e em Gerontologia no Brasil (1995) e a teoria social-cognitiva da aprendizagem e do desenvolvimento de Albert Bandura, em 1988.
Por meio dos acadêmicos Andrade Jorge e Eloy de Oliveira, a Academia Saltense de Letras marcou presença nesta terça-feira (28), na Câmara de Vereadores de Sorocaba, na sessão solene que homenageou os 11 anos de fundação do grupo sorocabano Coesão Poética.
Proposta pelo vereador Carlos Leite (PT), a sessão reuniu poetas de outros grupos de Sorocaba e o presidente da Academia Boituvense de Letras e Artes, Carlos Escudeiro, além dos representantes de ASLe, que também representaram o Portal do Poeta Brasileiro, de Campinas.
O grupo Coesão Poética foi fundado em 17 de junho de 2005 pelos poetas Tânia Orsi, Gonçalves Viana, Nicanor Pereira, João Baptista Tomazi Filho, o Córdoba Jr; Ana Lima; Messias José dos Santos, o Messias Miá; e Luiz Gustavo Dias Batista, o Gustavo Godzila.
A ideia surgiu de Messias Miá e Ana Lima depois do concurso “De Poesia 6”, do Instituto Darcy Ribeiro. A proposta era pensar na publicação de uma coletânea. De pronto, Córdoba Jr, Gonçalves Viana, Gustavo Godzila, Nicanor Pereira e Tânia Orsi aderiram ao projeto.
A fundação propriamente dita ocorreu após seguidas reuniões no Depois Bar, na Rua Aparecida, em Santa Rosália, região central de Sorocaba, tradicional ponto de encontro para eventos culturais e também ponto de partida do Carnaval de Rua de Sorocaba.
Coletâneas e divulgação
O objetivo do grupo foi ampliado e passou a integrar a realização de saraus, feitas literárias e outros eventos culturais, assim como popularizar o gosto pela literatura, principalmente nas camadas mais jovens, para então culminar com o lançamento da coletânea.
As primeiras reuniões foram realizadas na Clínica Expressão, da também psicóloga Tânia Orsi, e as apresentações se espalharam pela cidade reunindo cada vez mais interessados, o que levou ao lançamento da primeira antologia poética intitulada “Rumores”, em 2008.
O livro contou com a participação dos oito únicos integrantes do grupo à época. Seis anos mais tarde, já com o triplo de componentes, o grupo lançou a segunda antologia que recebeu o nome de “Versos Di-versos”. O volume reuniu desta vez um total de 23 autores.
Variedade de correntes
Presidido por Gonçalves Viana atualmente, que também aniversariou nesta terça-feira (28), mesmo dia da homenagem ao grupo, o Coesão Poética realiza agora saraus mensais em Sorocaba e em cidades da região, como Votorantim, Salto e Itu e ainda em Cajamar e São Paulo.
Em 2007, uma assembleia geral aprovou e instituiu os estatutos sociais e criou uma diretoria formal para o grupo, que passou a se chamar Associação Cultural Coesão Poética de Sorocaba, ganhando personalidade jurídica e se tornando de utilidade pública municipal.
O nome “Coesão Poética” surgiu da variedade de correntes literárias existentes no grupo, que vai do romantismo ao modernismo, passando pelo simbolismo, parnasianismo e non-sense, sempre voltada para o lúdico e também para o didático, e pela união dos poetas.
Foto: Andrade Jorge, Gonçalves Viana (presidente do Coesão Poética) e Eloy de Oliveira