Titular da cadeira 20 da Academia Saltense de Letras, a escritora faz 81 anos nesta terça-feira, 4

A escritora e professora Cristina Maria Salvador, titular da cadeira 20 da Academia Saltense de Letras, cujo patrono é Archimedes Lammoglia, diz que o presente de aniversário que gostaria de ganhar, nesta terça-feira (4 de outubro), seria poder retomar todas as suas atividades normalmente outra vez.

Vítima de uma queda que afetou a coluna, ela ainda se recupera e se mantém afastada das principais atividades. Atualmente, divide seu tempo entre o apartamento que mantém em Salto e uma chácara, onde passa finais de semana em contato com a natureza e buscando sintonia com o novo momento.

Afastar-se das atividades não é uma tarefa fácil, pois ela se envolveu em diversas ações que refletem a sua postura cidadã, valores religiosos e a paixão pela cultura e pela vida em sociedade, características que traz desde pequena, na Fazenda Santa Cruz, onde nasceu, e depois em São Paulo, onde viveu 43 anos.

Só para se ter uma ideia, Cristina Salvador participa do Inevat (Instituto de Estudos do Vale Tietê), da Sociedade Cultural Giuseppe Verdi, da Academia Saltense de Letras, do Grupo de Liturgia e ainda é Ministra Extraordinária da Sagrada Distribuição da Eucaristia, estas duas últimas exercidas na Igreja Matriz de Nossa Senhora do Monte Serrat.

Autora do livro “Passado & Presente se Entrelaçam para o Futuro”, de 2021, no qual relata a história da sua família, e de artigos e textos literários para jornais e coletâneas, Cristina Salvador é apaixonada pela leitura, outra atividade que quer retomar o quanto antes, e só se lamenta de não ter viajado mais.  

Para ela, conhecer o mundo é uma aventura capaz de trazer resultados para a vida toda pelo conhecimento que produz e pelas impressões. Chegou a conhecer alguns países europeus, mas não teve a oportunidade de se aprofundar na Itália, por exemplo, que ela considera sua segunda pátria. 

“Gosto muito de participar de encontros nos quais aprendo sempre algo novo. Sempre vivi em grupos. Desde a minha juventude, meus pais acolhiam nossos amigos. Assim, a casa era ponto de encontro. Longas conversas, partidas de baralho, danças. Tempo maravilhoso que ficou na lembrança”, recorda-se. 

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